Estudo de Caso:
Dividir despesas com meu marido por quê?
Vou começar a trabalhar fora. Meu marido não me ajuda a fazer nada em casa, tudo sou eu sozinha. Vocês acham que ainda tenho que dividir as despesas de casa com ele? Ou devo usar meu dinheiro só para mim?
Perguntas:
- Em sua opinião o quê aconteceu com este casal? Para chegarem a esse ponto?
- A mulher deve dividir as despesas de casa?
- Qual o sentimento que pode está por trás da falta de cuidado do marido e da vontade da mulher de pagar com a mesma moeda?
- O quê fazer para resolver essa situação?
O Mandamento
"Porque vós, irmãos, fostes chamados à liberdade. Não useis então da liberdade para dar ocasião à carne, mas servi-vos uns aos outros pelo amor." Gl 5.13; Jo 13. 3-17.
Introdução
Formas de Servir: aquilo que você sabe que seu cônjuge gostaria que você fizesse. Procure agradar realizando coisas que ele(a) aprecia, expressando amor através de diversas formas.
Estas formas podem ser as mais variadas possíveis, tais como preparar uma boa refeição, pôr uma mesa bem arrumada, lavar a louça, passar o aspirador, arrumar a cômoda, limpar o pente, tirar os cabelos da pia, remover as manchinhas brancas do espelho (aquelas causadas por pasta de dente), tirar os insetos mortos do vidro do carro, levar o lixo para fora, trocar a fralda do bebê, pintar o quarto, aspirar a estante, manter o carro em boas condições de uso, limpar a garagem – todas as formas de serviço. Para que sejam realizadas é necessário pensar, planejar e executar. Se feitas com o espírito certo e positivo, são incontestáveis expressões de amor.
Jesus Cristo deu uma ilustração simples, porém profunda, ao expressar amor através de uma forma de serviço quando lavou os pés dos discípulos. Em uma cultura onde as pessoas usavam sandálias e caminhavam por estradas poeirentas, era costume os servos da casa lavar os pés dos convidados que chegavam. Depois daquela simples expressão de amor, o Filho de Deus encorajou seus discípulos a seguirem seu exemplo.
Anteriormente, Jesus dissera que, em seu Reino, os que desejavam ser grandes deveriam ser servos um dos outros. Na maioria das sociedades existentes, o maior reina sobre o menor, mas Cristo disse que quisessem ser grandes, deveriam servir aos outros. O apóstolo Paulo resumiu essa filosofia ao dizer: "Sirvam uns aos outros, em amor".
I – Os pedidos direcionam o amor, mas cobranças impedem que ele seja liberado.
Ninguém gosta de fazer as coisas forçadamente. O próprio amor é entregue espontaneamente. O amor não pode ser obrigatório. Podemos solicitar que outros façam algumas coisas para nós, mas não devemos exigi-las.
II – O amor é uma decisão, e não pode ser coagido.
A partir do ponto em que decidiram fazer pedidos um ao outro, e não cobranças, o casamento tomará um outro rumo. Críticas e cobranças não levam a lugar algum. O excesso de observações pode levar um cônjuge a concordar com o outro. Ele(ela) pode fazer as coisas do modo dela (dele) mas, muito provavelmente, aquela não será uma expressão de amor.
Reflexão:
- Escolha duas tarefas que não sejam complicadas. Você não tem que, necessariamente, apreciá-las para poder fazê-las, mas seu cônjuge ficará muito feliz se você as fizer por ele. Surpreenda-o executando-as sem que seja solicitado.
- Muitos problemas provêm do mito que, após o casamento, deve-se abandonar o cortejar do período de namoro. Tente lembrar-se da profundidade do amor e intimidade resultantes das mais variadas formas de servir utilizadas naquele período. Para resgatar a proximidade, tente perceber se ainda são pertinentes à situação.
EMBORA NINGUÉM POSSA VOLTAR ATRÁS E FAZER UM NOVO COMEÇO, QUALQUER UM PODE COMEÇAR AGORA E FAZER UM NOVO FIM.